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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Consicência de Exemplo e Nossa Consciência de Exemplo

"Nascemos todos macacos de imitação". Isso foi, am algum lugar, escrito, e eu li. E é uma frase que faz pensar. Pensar sobre andar comas pórpias pernas, e pensar sobre o que vem antes disso. Me leva a pensar sobre a influência que temos na vida de todos ao nosso redor. E na sociedade como um todo?

Nós nascemos, e desde que nascemos, tudo que fazemos é imitar. É imitando que aprendemos a falr. Imitando (provavelmente nossos pais e a babá), aprendemos a andar, a comer, a fazer de tudo. Então dizemos que eles são os nossos exemplos. Então, se tudo na nossa vida é ou auto-descoberta ou exemplos, então exemplo é 50%, o que significa que é uma coisa muito importante.

A prova disso é uma coisa chamada Cultura. Todo um país pensa igual. Uma cidade ainda mais igual. Uma, bairro, uma rua... quanto mais das idéias de alguém ouvimos, mais parecidos a essa pessoa estamos. Num grupo de amigos, impera o gosto parecido. Se entramos num novo grupo de amigos, gradualmente nosso gosto vai mudar suavemente. Ainda seremos nós, mas agregaremos coisas.

Por isso eu vou dizer uma coisa afiada e pontuda (sinônimos, verdade, mas pelo menos eu não dei duplo sentido e disse ser cilíndrica)! O mundo globalizado é egoísta, ou pelo menos tem sido. E tem sido burro também. Nós não nos importamos de atos que pensamos ser pequenos, como jogar lixo na rua, beber, fumar, trair... não pensamos nas crianças que podem estar vendo. Não pensamos na cultura que estamos cirando. Só pensamos em nós mesmos. Não temos consciência da importância do exemplo. Não tomamos consciência do exemplo que estamos dando. Nó só nos importamos conosco mesmos. Esquecemos que o mundo é globalizado e vivemos em sociedade. Criamos uma cultura de adultério, drogas, vandalismo e pequenos delitos, que depois com toda a certeza vai se voltar contra nós mesmos. Uma sociedade que vai atingir, além de nós, todas as pessoas que nós amamos.

Somos egoístas ao nos destruirmos sem pensar nas pessoas que vão ficar sofrendo por nós, que se importam conosco. Sem nos importarmos de darmos o exemplo da fraqueza. Fraquejar é fazer um elo mais fraco na humanidade. Todos somos um, toda a humanidade. Não é porque somos criados pra sermos egoístas que precisamos ser. Somos livres. Podemos fazer o que quisermos. Nós só não o fazemos por falta de crença.

Mas nós, os macacos de imitação, aparentemente, vamos continuar comendo bananas iguais a todo o resto, subindo em árvores iguais a todo o resto, destruindo tudo ao nosso redor iguais a todo o resto. Por isso eu acho que já é hora da raça humana acabar, parar de procriar e sumir. Quem sabe os macacos não se saiam melhor?

2 comentários:

  1. Ainda seremos nós, mas agregando coisas. Essa foi, a mim, a frase mais bem pensada de seus escritos. Uma música da Pitty, chamada "Malditos Cromossomos", diz que somos "O fruto, o meio e a iniciativa". O fruto, seria o que nasce conosco, o que nos é inato, intrínseco, e que vamos descobrindo, e redescobrindo, ao longo da vida. O meio, é tudo o que absorvemos, dentre esse tudo, estão esses exemplos, que nos são passados. E a iniciativa, grifa o que abstraímos disso tudo, do que é nosso, e do que nos foi "imposto", ou mostrado pelo meio. Visto tudo isso, não acho que a raça humana deveria ser destruída. Deveria apenas começar a pensar, pra ver o quão insano é justificar atitudes bárbaras, mesquinhas, e preconceituosas, pelo exemplo. Pensar um pouco, somente, nada demais.

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  2. Você me fez lembrar uma coisa agora. Tem uma série que estava vendo, Criminal Minds, nela foi explicado que serial killers (sim, fiquei mórbido) se definem por três atributos. Que juntos fazem uma arma. Uma predisposição genética aos seus atos, que seria a arma em si; a criação que serve de mira pra essa arma, escolhendo o alvo (uma pessoa rejeitada pelas mulheres que acaba por ter mulheres como alvos); e um evento que acontece que puxa o gatilho, um trauma, como ser abusado por exemplo.

    Talvez isso funcione nas pessoas sãs também, relacionado a tudo. Nossas predisposições genéticas são direcionadas pelas nossas experiências e ativadas pelos nossos encontros e desencontros.

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